“Não é um roubo, é um deslocamento”

7 Dez

Uma salva de palmas para o “marchant d’art” do Miratejo.
De pé. Pela iniciativa e por esta declaração.

Não interessa se são cópias, se a ideia nasce de um acto de vandalismo ou se ficaram espaços em branco no local de onde saíram. O que interessa é que o Miratejo deu ainda mais visibilidade à acção do Museu Nacional de Arte Antiga (Em rigor, aquilo não é bem no Miratejo. É na fronteira. Mas percebo que o nome desse maravilhoso bairro dê outro glamour a esta história. Váá, pessoas da Quinta de Santo Amaro e do Laranja, relaxem e aproveitem o facto de serem confundidas com a fina flor do Mira…).

No meu tempo, “desviavam-se” chocolates do Minipreço, carteiras, casacos de penas, ténis de marca e outras tretas sem interesse. Agora, são réplicas de arte. Quem achava que as novas gerações não saberiam perpetuar o nome daquele belo dormitório a beira-rio plantado, ponha os olhos nisto.

E que bonito é ver a minha gente a contemplar um “Retrato do Senhor de Noirmont” enquanto vai comprar pão. Ou uma quinhenta.

Cliquem aqui para ler a notícia completa.
E bem-vindos ao Miratejo.

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6 Respostas to ““Não é um roubo, é um deslocamento””

  1. Pink Poison 09/12/2015 às 16:43 #

    Roubar, portanto, já é uma boa acção. viva Portugal.

  2. Monica 11/12/2015 às 12:13 #

    Não há como não amar esse bairro. É mais forte do que eu! Miratejo sempre 😀

    • Monica 11/12/2015 às 12:16 #

      Embora sim, isso não seja Miratejo. Mas é que é um bairro muitaa forte, é natural a confusão!

    • Factos de Treino 11/12/2015 às 12:16 #

      Aaaah o amor…

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