Em busca da vergonha perfeita #1

Posso não ter grandes talentos mas, ao longo da vida, alguém “lá em cima” quis garantir que nunca me faltariam boas histórias para contar. Em praticamente todos os exemplos, preferia não ter passado pelas ditas situações mas também é verdade que, quanto piores os momentos, melhores as histórias.

Algumas delas, acreditem, merecem ser partilhadas convosco.

Mas como se já não bastasse a minha propensão para situações daquelas em que mais vale cavar um buraco e fugir, alguém um dia se lembrou de criar o corrector ortográfico e teclados manhosos. Com isto ao meu dispor, consegui ir ainda mais longe na minha busca pela “vergonha perfeita”.

Não são poucas as vezes em que mal acabo de fazer “enviar“, tento partir o computador ou o telemóvel na esperança de impedir que aquelas linhas cheguem ao seu destino. Esta semana, consegui superar-me uma vez mais.

TOP3 na categoria “não era isso que eu queria dizer”:

Terceiro lugar:
Ao responder a um mail de uma bigboss da empresa onde trabalhava, em vez de escrever “de acordo com o seu pedido”, optei por enviar: “de acordo com o seu peido, aqui vai a informação disponível“.

Segundo lugar:
Depois de pedir uma quantidade de coisas a uma pessoa de uma solene instituição pública, termino o sms com o habitual “obrigado e um beijo”. O meu telemóvel achou que teria mais piada: “Obrigado e um bico“.

Primeiro lugar (e ainda quentinho):
Acabo de enviar um email profissional onde queria fazer um ponto de situação sobre o trabalho já feito. Onde deveria ler-se “De acordo com as minhas contas…”, lê-se: “De acordo com as minhas conas, ainda falta…“.

Parece mau.
Mas sei que acabarei por conseguir pior.