Ontem, num restaurante, o empregado de mesa ao levantar a travessa da salada, derruba-me meio litro de molhanga pelas pernas abaixo.
Pedidos de desculpas para um lado, panos com água quente para outro… e lá fiquei a esfregar nódoas na roupa toda. Subitamente, o empregado passa por mim e sussurra: “Espere aí que já lhe explico o que aconteceu“.
Mistério. Que raio poderia ele dizer-me que desculpasse o sucedido!? Estaria a ser abusado pela máfia russa e tremia de medo? Teria uma doença que o patrão ignorava, obrigando-o a trabalhar dias a fio sem descanso!? O que raio teria ele para me dizer??
Minutos de depois, passa novamente e diz-me:
“Desculpe lá. A sério. Mas é que quando estava a levantar a sua mesa, passou ali ao fundo uma gaja tãããão boa que eu fiquei fixado nela e nem dei conta do que estava a fazer“.
Eu, em vez de me passar com esta justificação, meio incrédulo, digo:
“Aaaah… ok. Se foi por um bom motivo tudo bem. Sem stress!”
E pronto. Aquilo que poderia ser o próximo conflito “israelo-árabe”, resolveu-se por via diplomática e com uma simplicidade que só dois básicos poderia ter. Que sirva de exemplo para o mundo.
Claro que está bem… para quê complicar!! LOL
E um “desculpe qualquer coisinha”, não?!? 😀
Então e indicar onde está essa menina para avaliares se vale essas nódoas todas ou não, hã?
-“Olhe, foi aquela que está ali com a camisa azul.”
E tu logo vias se desculpavas ou não…
Assim é que podia ter sido, mas pela paz foi a melhor decisão!! 😉
Ahahahah, muito bom.
Já ganhei o dia. Estava eu aqui com uma neura desgraçada e “caiu-me”
este factodetreino, como pequeno almoço.
Paz, paz paz, sempre a paz!!
Aqui para o servir!